12 de dez. de 2009

13/12: Aracy e Noel no Chalezinho = Morumbi


show com Carol Bezerra e Leandro Pacheco

em

Aracy & Noel: O Grande Encontro

Couvert Artístico: R$ 30,00 por pessoa.





RESERVAS DE MESAS:

Via email: (elianevp@terra.com.br) ou cel. (9223 – 0641).

endereço no site: www.chalezinho.com.br

show dia 13/12 as 12h!! - CANCELADO PELA CHUVA!! AGUARDEM NOVA DATA!

Projeto ANDA

Parque da Independência - Museu do Ipiranga

13/12/2009 – Domingo


Ingressos: GRATUITOS - Platéia Externa

Programação: Arnaldo Antunes, Edgard Scandura, Pequeno Cidadão, Palavra Cantada, Teatro Mágico, Robson Miguel, Stevens, Grandes Pequeninos, Banda Pecora, Banda Sananda, Fernanda Porto.



Banda Grandes Pequeninos:
Jair Oliveira – Voz e Violão
Louise Woolley – Teclado
Robinho Tavares – Baixo
Jota Erre – Percuteria
Carol Bezerra – Backing Vocal
Willian Anderson – Backing Vocal



ANDA - MÚSICA E CONSCIÊNCIA - PELOS ANIMAIS, PELO PLANETA

22 de nov. de 2009

Novos projetos

Dia 20 de novembro estreamos num evento para o Círculo Militar, um novo projeto com o mesmo tema:

NOEL E ARACY: UM GRANDE ENCONTRO.

Vocais, texto e direção: Leandro Pacheco e Carol Bezerra.
Violão: Maurício Santana
bateria: Drumms
piano, produção e realização: Eliane Pelegrine

Repertório:

Festa Imodesta (de Caetano Veloso para abrir a homenagem)

Com que roupa?
O Orvalho vem caindo
Gago Apaixonado
Filosofia
Conversa de Botequim
Não Tem tradução
Tarzan
Feitiço da Vila
Três Apitos
João Ninguém
Lenço no Pescoço
Rapaz Folgado
Palpite Infeliz
Último Desejo
Feitio de Oração
Pierrot Apaixonado

bis.: As Pastorinhas

SEMPRE COM TEXTOS E CENAS, QUE É NOSSA ESPECIALIDADE!!! HEHE..
AGUARDEM AS PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES..

4 de set. de 2009

8 de ago. de 2009

ARACY DE SAMBA E DE ALMEIDA: SHOW DIA 02 DE SETEMBRO, 16H, NA SALA BADEN POWELL - RIO DE JANEIRO!!

PROJETO "NAS ONDAS DO RÁDIO". INGRESSOS À VENDA NO LOCAL, AV. NOSSA SENHORA DE COPACABANA - 360. VALOR: R$13,00.

10 de jul. de 2009



vídeo postado no youtube em 25 de maio de 2006, pelo usuário Frederico99.
Noel tocando violão ao fundo com o bando dos Tangarás... um samba com uma sonoridade regional e em forma de "samba de roda" um A e um refrão que se repetem, mudando só a letra... este formato é a base da nossa música popular. O abrasileiramento da polca européia, que se transformou em maxixe que se transformou em vários outros ritmos que conhecemos hoje.... entre eles... o samba!

pequena discussão...

Pois até o que é tecnicamente perfeito em arte, só deveria se intitular "perfeito" se comunicasse algo!

Se fosse verdadeiro e não apenas fabricado...

mas, esta é uma longa discussão. Não acho que exista regra. Até porque sendo a arte uma expressão... talvez não haja perfeição.



carOl.

não SAIA DO MEU CAMINHO!!



É interessante notar que a interpretação de Aracy é cheia de nuances e dinâmica - rica em musicalidade.. que valoriza, mesmo que intuitivamente, a relação que existe entre letra, harmonia e melodia da canção. O timbre anasalado, que nem sempre é qualidade, neste caso garante a afinação.. e a colocação da voz e a mania de fazer portamentos em notas longas, característica das cantoras antigas, traz uma dramaticidade, que pode parecer cafona para os dias de hoje, mas inegavelmente, é cheio de verdade! E funciona!

E na espinha dorsal da canção estão: melodia, o autor e a cantora! Mas, não é óbvio. E pessoalmente é isto que me encanta nesta intérprete! Ela não é uma artista que coloca tudo de mão beijada pra quem a ouve! Há um mundo a ser descoberto através da voz de Aracy e seu repertório!!

pOr CarOl Bezerra.

3 de jun. de 2009

PRONAC 092151

COM A APROVAÇÃO NA LEI, COMEÇA NOSSA CORRIDA EM BUSCA DE PATROCÍNIO PARA INICIAR A GRAVAÇÃO DO CD!!
SE VOCÊ INVESTE EM CULTURA, ENTRE EM CONTATO CONOSCO!!

bezerratrix@gmail.com
teatron@clientetecla.com.br

email de confirmação do número no pronac:

From: Ministério da Cultura - PRONAC
Date: 3 de junho de 2009 9h2min6s GMT-03:00
To: teatron@clientetecla.com.br
Subject: Projeto Cultural


Projeto: 092151 - ARACY DE SAMBA E DE ALMEIDA - CANÇÕES E TEXTOS POR CAROL BEZERRA.
Proponente: Teatron Produções Artísticas Ltda.
Prezado(a) Senhor(a),

Informamos que a sua proposta foi convertida em projeto cultural e, a partir deste momento, será identificado pelo Nº PRONAC .

A partir desse momento, o seu projeto pode ser acompanhado pelo site www.cultura.gov.br .

Atenciosamente,

Ministério da Cultura

29 de mai. de 2009



Obrigada Mauro!!!

27 de mai. de 2009

Aracy de Almeida: show no CCC revive o samba "que não resta a menor dúvida" da Dama do Encantado: por Gerdal José de Paula.



"...mas hoje é um caco velho/que não vale nada/tem a cabeça branca/a pele encarquilhada/dá até pena ver o seu estado/a vida é essa/é um segundo que se esvai depressa/todos nós temos o nosso momento/e, depois dele, só o esquecimento" Infelizmente, os versos finais desse magnífico samba de Ari Barroso refletem, na mídia de massa, o desmazelo a que figuras de alto relevo da nossa cultura popular são relegadas. Levada em 1933 pelo pianista e compositor Custódio Mesquita para a Rádio Educadora, Aracy de Almeida (1914-1988), carioca do Encantado e intérprete de "Caco Velho" (samba que motivaria, ainda na infância, o cognome artístico do gaúcho Matheus Nunes, o Caco Velho, um estilista no ramo), conheceu nessa emissora um outro compositor que se tornaria pedra de toque na sua carreira, do qual, ao lado de Marília Batista, seria decantada como uma das principais vozes para as suas músicas. Recebendo de César Ladeira o epíteto de O Samba em Pessoa, teria, de fato, no bardo boêmio de Vila Isabel um manancial de sucessos, gravados, sobretudo, dos meados dos anos 30 aos começos dos anos 40, como "Palpite Infeliz", "O X do Problema" e "Último Desejo". Entre 1948 e 1952, homenageou-o nas noites elegantes da boate Vogue, em Copacabana, levando, em 1955, pela Continental, parte do precioso repertório de Noel a um dez-polegadas, acompanhada por orquestra comandada por Vadico. Também Haroldo Lobo, com as marchas "Tem Galinha no Bonde" (bem regravada há pouco pela Orquestra Popular Céu na Terra), "O Passarinho do Relógio" e "O Passo do Canguru" - na parceria com Milton de Oliveira; o mangueirense Babaú, com o samba "Tenha Pena de Mim" - na parceria com Ciro de Souza; e Luís Soberano, com o samba "Não Me Diga Adeus" - na parceria com Paquito e João Correia -, obtiveram o tão almejado sucesso pelo timbre algo choroso e anasalado de Aracy, revivida postumamente, em 2004, por Olívia Byington no bem recebido CD "A Dama do Encantado".
Nos anos 60, embora aparecesse com destaque na noite carioca com shows como o realizado, em 1964, na boate Zum-Zum, com Sérgio Porto e Billy Blanco, e, no ano seguinte, com Ismael Silva, em "O Samba Pede Passagem", no Teatro Opinião, Aracy já fazia parte do rol de artistas egressos do rádio àquela altura um tanto encobertos pela onda bossa-novista que se erguera no mar de vicissitudes rítmico-harmônico-estilísticas da MPB. Dela muitos guardam, equivocadamente, apenas a imagem da tevê como jurada ranzinza e de notas baixas dadas a calouros de programas de grande audiência, o que não só se contrapunha à sua condição de uma das maiores cantoras de samba de todos os tempos, como também à de, embora mulher de pouca escolaridade, apreciadora de livros de psicanálise e cultora de artes plásticas - com quadros dos amigos Aldemir Martins e Di Cavalcanti nas paredes da casa do Encantado. Destinando a Adoniran Barbosa versos que Vinicius lhe dedicara em carta procedente de Paris, onde atuava como diplomata, tornou possível o surgimento do clássico "Bom Dia, Tristeza", de 1957, também gravado com sensibilidade por Maysa, um samba-canção de dois autores que, pelo menos, até então não se conheciam pessoalmente.
Mesmo com todo o distanciamento midiático do passado de glória musicalmente formador da nossa identidade cultural, a "voz do morto" - a voz do samba, como no de Caetano Veloso para Aracy, por ela gravado em 1968 -, de um modo ou de outro, furando bloqueios, encontra espaço para se fazer ouvir. Por isso, em boa hora, a cantora e atriz Carol Bezerra apresenta-se, mais uma vez, com o show "Aracy de Samba e de Almeida" ("flyer" abaixo), no Centro Cultural Carioca, hoje, 27 de maio, às 20h, acompanhada de Lucas Porto (sete-cordas), Marcílio Lopes (bandolim) e Oscar Bolão (percussão). "...Ninguém me salva/ninguém me engana/eu sou alegre, eu sou contente, eu sou cigana/eu sou terrível/eu sou o samba/a voz do morto/os pés do torto/a vez do louco/na glória..."
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.

Um abraço,

Gerdal

26 de mai. de 2009

CRÍTICA DE MAURO FERREIRA - RIO



É com - caricatos - óculos e peruca que Carol Bezerra pisa no palco do Centro Cultural Carioca, o CCC, ao som do prefixo musical do programa de calouros comandado pelo apresentador Sílvio Santos na TV das décadas de 70 e 80. A intenção é evocar a figura desglamourizada e quase grotesca com que Aracy de Almeida (1914 - 1988) ainda é associada no imaginário popular por sua atuação como jurada do programa para, na sequência, em rápida metamorfose, fazer surgir em cena a cantora espontânea, desbocada e importante que se projetou na década de 30. De volta ao cartaz no Rio de Janeiro (RJ), após ter estreado em novembro de 2008 no circuito carioca do Sesc, o show Aracy de Samba e de Almeida tem a ambição de retratar com foco teatral uma das intérpretes preferidas de Noel Rosa (1910 - 1937). Atriz paulista que integra atualmente o elenco do musical Tom & Vinicius, em cartaz no Rio, Carol Bezerra já encarnou Aracy no filme Noel, o Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen. No show, que deverá resultar em disco a ser lançado em 2010, ela canta com alegria sambas como Com que Roupa? (Noel Rosa, 1931) e O Orvalho Vem Caindo (Noel Rosa e Kid Pepe, 1934). O conjunto Chora que Passa - formado por Lucas Porto (violão), Marcílio Lopes (bandolim) e Thiaguinho da Serrinha (percussão) - acompanha Carol em cena na interpretação de sambas como O Maior Castigo que Eu te Dou (Noel Rosa, 1937), Camisa Amarela (samba de Ary Barroso que Aracy lançou em 1939) e Feitiço da Vila. (Noel Rosa e Vadico, 1935). Jóias lapidadas originalmente pelo canto de Aracy.
A intenção foi criar atmosfera cênica para entrelaçar músicas do repertório de Aracy - a única menos conhecida é a resignada Eu Sei Sofrer (Noel Rosa, 1937) - com dados biográficos da cantora, ouvidos em textos ditos off. Contudo, o problema do show reside basicamente no excesso de teatralidade que acaba pondo as interpretações de Carol em segundo plano. E sua voz, embora de timbre comum, é bonita e afinada. A cantora se movimenta de forma tão frenética pelo palco que sua leitura graciosa de sambas como Fez Bobagem (Assis Valente, 1942) acaba saindo do foco principal. Tanto que os melhores momentos do show são aqueles em que Carol se permite ficar parada. A abordagem de Feitio de Oração (Noel Rosa e Vadico, 1935) - feita em tons suaves, com a artista sentada - resulta interessante e mostra que, sem tanto frenesi em volta, a emissão vocal da cantora fica mais límpida. Carol também acerta ao experimentar registro mais interiorizado ao cantar Pra que Mentir? (Noel Rosa e Vadico, 1937). Em contrapartida, ela carrega nas tintas ao reviver, de forma enfática, músicas como Filosofia (Noel Rosa e André Filho, 1933) e Último Desejo (Noel Rosa, 1937). Há também excesso de textos, alguns (inteiramente) dispensáveis. Falta, em essência, um diretor que apare esses abusos teatrais do show sem diluir a alegria esfuziante com que Carol Bezerra aborda o repertório de Aracy de Almeida.

5 de mai. de 2009

ARACY DE SAMBA E DE ALMEIDA 20 E 27 DE MAIO, 20H. CENTRO CULTURAL CARIOCA

Após uma bem recebida temporada de duas semanas, em novembro de 2008, no palco do teatro SESC Ginástico, o show cênico "Aracy de Samba e de Almeida" trará para o Centro Cultural Carioca, dias 20 e 27 de maio, as 20h, a trajetória da encantada Araca.

A idéia do show nasceu com a participação da cantora e atriz santista Carol Bezerra no premiado longa-metragem "Noel: Poeta da Vila", onde viveu o papel de Aracy. Produção independente, idealizada pela própria Carol, figurou durante dois anos entre os Sescs paulistas, culminando numa sessão para mais de 900 pessoas no Theatro Municipal de São Paulo, em 2006.

Nos arranjos: elementos tradicionais do maxixe, e execuções performáticas. No conteúdo: a feliz obrigação de dizer que Aracy de Almeida foi muito além da jurada mal-humorada dos programas de calouros, trazendo para o público uma das divas de maior importância para a música popular brasileira.

Poesias, humor, biografias e narrações dirigidas por Daniel Costa, permeiam as canções de Noel dirigidas por Carol e pelo renomado violonista Ítalo Peron. A formação carioca conta com Lucas Porto no 7 cordas, Marcílio Lopes no Bandolim e Ocar Bolão, na percussão.

Além de graduada em artes pela Unesp-SP, com um vasto currículo na área de licenciatura e pesquisa, na área artística, Carol Bezerra tem sido constante presença em musicais brasileiros no eixo Rio-São Paulo recriando grandes cantoras do nosso país. Além da Araca, já homenageou Aracy Cortes, e duplamente Elizeth Cardoso em seus últimos trabalhos: "Divina Elizeth" de João Falcão e em "Tom e Vinícius" com direção de Daniel Herz, este em cartaz atualmente no teatro Carlos Gomes, de sexta a domingo.

1 de mai. de 2009

Show Aracy de Samba e de Almeida

CRÍTICAS - MÚSICA



http://www.spiner.com.br/JornalSpiner/noticias.php?subaction=showfull&id=1216622763&archive=

"(...) Carol Bezerra é uma atriz e cantora de primeira linha que tem conquistado prestígio, merecidamente; resultado de muita dedicação e estudo. Desde o ano passado tem se apresentado com o espetáculo Aracy de Samba e de Almeida, no qual interpreta a Aracy e que tem como repertório pérolas compostas por Noel Rosa e roteiro e poemas baseados no livro Araca, de Hermínio Bello de Carvalho.

A idéia surgiu depois da atriz interpretar a cantora no cinema e faz parte do Projeto Chora que Passa, que tem por objetivo apresentar, através do samba, choro e maxixe, a trajetória profissional de cantores e compositores que se destacaram na música brasileira na década de 30.

O evento é de suma importância para a divulgação do talento de Aracy de Almeida e encanta pela união de humor e emoção que transmite ao espectador.

O jeito crítico, meio durão de Aracy é vivido com competência por Carol Bezerra, que mostra um lado de Aracy que poucos conhecem: o seu talento vocal e sensibilidade para dar ás canções um brilho especial.

Carol tem uma voz privilegiada e a sua experiência como atriz a ajuda a dar um show de carisma e expressão corporal no palco.

Tudo é bem cuidado. Cenário ( com imagens projetadas), luz, figurino (colorido e inspirado em imagens e vídeos da artista) e repertório musical estão em perfeita harmonia e contribuem para dar à apresentação um clima de homenagem e celebração da – maravilhosa – música popular brasileira.

Daniel Costa assina a direção e conseguiu lapidar os movimentos e a interpretação de Carol de tal maneira que não desgrudamos o olho do palco.

Complementando as músicas são recitados envolventes poemas.

O irretocável espetáculo tem alguns momentos altos: O show começa em grande estilo. Para interpretar o sucesso Com Que Roupa Eu Vou, Carol usa um figurino de cor chamativa e chique. Mostra um domínio vocal apurado, que atinge diversos tons. A linda canção Pra Que Mentir transborda lirismo e Fita Amarela termina com animação a apresentação. Aracy nos deixou, mas o seu legado artístico está registrado em vídeos, discos, CDs e no belíssimo ARACY DE SAMBA E DE ALMEIDA.

No momento Carol está passando uma temporada no Rio de Janeiro, onde apresenta o musical Divina Elizeth e ensaia Tom e Vinícius (estréia em breve). Na TV fez participação na novela Amigas e Rivais, no seriado PUTZ e quem assistir ao especial Chacrinha (Programa Por Toda a Minha Vida, depois da Grande Família, Globo), a verá na pele de Aracy.

O objetivo da equipe de Aracy de Samba e de Almeida é não parar de realizar shows.

Imperdível! Quem não assistiu fique atento à agenda do grupo.

Comunidade CAROL BEZERRA no orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=28787867

Músicos:
Ítalo Perón (violão de 7 cordas), Manoel Pacífico (percussão) e Fabio Perón (bandolim).

Por Nanda Rovere,
Jornalista.





http://donabandalhaltda.blogspot.com/2008/07/carol-bezerra-banda-chora-que-passa-e.html

"QUARTA-FEIRA, 23 DE JULHO DE 2008

Carol Bezerra, banda Chora que passa e a emoção de (re)conhecer Aracy de Almeida
Gente, quem foi ver o show Aracy de Samba e de Almeida, domingo na choperia do Sesc?
Eu fui! E fiquei extasiado. Lindo, lindo, lindo...Incrível como conseguiram unir coisas tão diferentes no palco, em perfeita sintonia. Delicadeza, sutileza, refinamento convivendo com agressividade, aspereza. A beleza da voz de Carol Bezerra,sua teatralidade forte, os músicos que a acompanhavam, os textos. Tudo com muito vigor e sem virtuosismos baratos.
Infelizmente não há previsão para outra apresentação desse espetáculo tão cedo.
Felizmente em breve estreará o espetáculo Tom e Vinícius! O musical!! em que Carol Bezerra interpretará Elizeth Cardoso entre outros personagens.
Vamos aguardar
Entrem na comunidade Carol Bezerra no Orkut.
Como ela mesma disse no palco, "fazer arte no Brasil é realizar um trabalho de formiguinha".

Alan Livan.



http://www.nandaroverecultural.blogger.com.br/2008_07_01_archive.html

"HOMENAGEM

CAROL BEZERRA

Conheci a atriz e cantora Carol Bezerra numa especial estréia de teatro. Temos em comum um queridíssimo amigo e a sua simpatia foi o que me chamou a atenção num primeiro momento.
Conversando com Carol é perceptível a sua paixão pela arte e o seu espírito empreendedor. Ela tem conquistado reconhecimento e isso é fruto de muito estudo, dedicação e muito talento, claro.
Cheguei a ouvi-la cantando algumas vezes, mas nunca a tinha visto num espetáculo. Infelizmente não consegui ver ainda seu trabalho no teatro e quando soube da apresentação de Aracy de Samba e de Almeida no Sesc Pompéia não só divulguei como fui até lá. Valeu a pena. Excelente!
Carol entrou na carreira artística ainda criança, 11 anos, quando começou a estudar na escola Municipal de Violão da Secretaria da Cultura de Santos e a atuar no grupo Cenicomania.
Formada em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas e Música pela Universidade Estadual de São Paulo – UNESP, Carol atuou em diversas montagens, como Grease-o musical, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Aida, e no filme Noel Poeta da Vila.

No ano passado Carol fez uma linda participação no show Tempo, de Leo Diniz. Um encontro especial, de duas pessoas especiais....e que talento possuem!!!!!"

Nanda Rovere.

29 de abr. de 2009

A EQUIPE "CHORA QUE PASSA"



Ficha Técnica

Músicos

Carol Bezerra (voz e textos);

São Paulo: Ítalo Perón (violão sete cordas); Adriano de Andrade (cavaco); Jaime
Prata (bandolim e flauta); Wellington Pimpa (percussão); Alexandre Messias (clarinete/
clarone).

Rio de Janeiro: Lucas Porto (violão sete cordas); Marcílio Lopes (bandolim); Oscar
Bolão (percussão); Rui Rezende (clarinete/ clarone).

Textos: "Abertura" de Daniel Costa; trechos de "Noel Rosa, uma biografia" de João
Máximo e Carlos Didier; trechos de poesias de Augusto dos Anjos; trechos de “As
dores do Mundo" e os “Aforismos para a Sabedoria da vida" de Schopenhauer; "Pavana
para Aracy de Almeida em tempo de Samba" de Hermínio Bello de Carvalho e "Aracy
de Samba e de Almeida" (final) de Carol Bezerra.
Revisão de textos: Wilton Ormundo

Iluminação: Arthur Karbstein
Maquiagem: Jonathan Faria
Assessoria de Imprensa: Tany Souza
Direção Musical: Ítalo Perón
Produção Musical e Arranjos: Ítalo Perón
Produção Rio de Janeiro: Adriana Zonis
Produção São Paulo: Cris Bezerra
Programação Visual /Projeções: Rogério Testa (Icoé design)
Pesquisa de Imagens: Carol Bezerra e Rogério Testa
Pesquisa de Repertório: Carol Bezerra

Direção Geral, Cenário, Figurinos e Narrações: Daniel Costa.
Direção de Produção, Idealização e Roteiro: Carol Bezerra.

CRÍTICAS - CINEMA.. O FILME QUE DEU ORIGEM AO SHOW...



http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/criticaNoelPoetadaVila.htm
[editada]

"(...) Em “Noel – Poeta da Vila”, é interessante tentar identificar os sambistas, cantores e compositores que aparecem, antes de se identificarem. E eles são muitos: Ismael Silva, Wilson Batista, Cartola, Nilton Bastos, Vadico, Francisco Alves, Mário Reis, Mário Lago.
Dentre as artistas mulheres, a única retratada é Aracy de Almeida. Embora Marília Batista compor com Aracy a dupla de maiores intérpretes do autor, ela não aparece no filme. Carol Bezerra é outra bela surpresa do filme. Sua interpretação de Aracy de Almeida, (que nos anos 1950, fez ressurgir a obra de Noel para o público, ao gravar várias de suas músicas), é também marcante e bela presença em todo o filme – na cena em que vislumbra, de dentro de um bar, Noel passando de carro e já muito doente, é um comovente momento do filme. "



http://cinecartografo.wordpress.com/2008/01/06/cine-arte-mostra-a-vida-de-noel-rosa/

" (...) O filme acompanha não apenas a carreira musical de Noel, como também sua vida afetiva que, até morrer prematuramente de tuberculose, dividiu-se entre dois grandes amores: Lindaura, jovem operária com quem se casou, e Ceci, dançarina com quem manteve um caso tempestuoso. Como destaque vale ressaltar a presença no elenco da atriz santista Carol Bezerra, na vibrante interpretação da lendária Aracy de Almeida.
O filme está em cartaz no Cine Arte Posto 4, em Santos, às 16h, 18h30 e 21h até o dia 10 de janeiro. Clique aqui para ver o trailer, ou aqui para ver a programação completa da semana na Baixada Santista. "



http://www.partes.com.br/cultura/cinema/noelrosa.asp

"(...) Nesse filme, a deslumbrante atriz Camila Pitanga se destaca no papel da intrigante e sensual Ceci; e Rafael Raposo interpreta muito bem o poeta.
A atriz santista Carol Bezerra também marca presença, graças à sua belíssima voz, interpretando a cantora, famosa, Aracy de Almeida."

Nair Lúcia de Britto
Comentarista de Cinema





http://www.interney.net/blogs/rolleiflex/2008/01/11/noel_poeta_da_vila_de_ricardo_van_steen/#comments

"(...) Carol Bezerra, que interpreta Aracy de Almeida em Noel – Poeta da Vila, gostou tanto da experiência que a estendeu aos palcos. Hoje e no dia 25, a artista canta no show “Aracy de Samba e de Almeida”, em que interpreta canções de Noel Rosa, especialidade da "Araca". Será no Teatro Ópera Buffa, que fica na Praça Roosevelt, centro de São Paulo.
Carol lidera um projeto chamado “Chora Que Passa”, que pretende fazer um resgate da identidade cultural brasileira e de artistas que tiveram importância na década de 30.
No filme, ela canta muito bem."

por Alexandre Carvalho dos Santos.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u342051.shtml

"(...) Além de Rafael e de um repertório musical de embevecer ouvidos, o filme tem outros atrativos. Há a sempre bela Camila Pitanga como Ceci, o grande amor da vida de Noel, também cortejada por Mário Lago (Supla, divertido).
Sem falar na presença de uma cativante Aracy de Almeida (boa presença de Carol Bezerra). A Vila Isabel dos anos 20 também desfila nas telas de forma convincente."

CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

28 de abr. de 2009

SOBRE O PROJETO


Aracy Telles de Almeida gravou discos de destaque com obras de Ary Barroso, Lamartine Babo, e Babaú - Ciro de Souza. Era companheira de boemia de Noel Rosa. Treze anos após a morte de Noel, quando o compositor estava quase caindo no esquecimento, Aracy de Almeida o resgatou num primoroso álbum duplo que fez muito sucesso.

A partir da década de 70, além da “personagem de bofes azedos”, desbocada, que dava notas
baixas aos calouros, a artista se entregava às leituras das obras de Schopenhauer, Goethe,
Augusto dos Anjos; ouvia Wagner, cuidava de bichos de estimação, colecionava antiguidades
e obras de arte, citava Noel Rosa o quanto podia. Viveu entre amigos que figuravam desde
Hermínio Bello de Carvalho até prostitutas, por quem tinha muito respeito.
“Aracy de Samba e de Almeida” é um show cênico que resgata a trajetória da encantada
Araca, e integra o “Chora que Passa”, projeto criado pela atriz e cantora Carol Bezerra. A
proposta é desenvolver shows com repertório genuinamente brasileiro: samba, choro e maxixe,
com performances cênicas homenageando antigos compositores e intérpretes da música
popular Brasileira. O objetivo é resgatar nossa identidade cultural através destes artistas que
tiveram grande importância na década de 30, época rica em originalidade no fazer artístico, e
onde o conteúdo nacional era bem representativo.

Nos arranjos utiliza-se desde elementos tradicionais do “choro” até execuções performáticas,
tudo organizado e produzido por Ítalo Peron, e dirigido pelo experiente Sérvulo Augusto.
Poesias, humor, biografias e narrações dirigidas por Daniel Costa, permeiam as canções visando
uma inter-relação entre as linguagens musical, teatral e literária.

O nome “Chora que Passa” que batiza o projeto, é título de uma peça do “Teatro de Revista”,
gênero musical vindo da Europa no começo do século, que “abrasileirou-se” com Artur
Azevedo, e era o principal difusor da música nacional antes do rádio.

Desde 2000, o “Chora que Passa” vem conquistando lugar nos espaços culturais mais
diversificados na Grande São Paulo, tais como: projeto “Matinê no Municipal”, no Theatro Municipal de São Paulo; “Poetas, Músicos e Diletantes” do Sesc Pinheiros; por ocasião da pré-estréia do filme “Noel: Poeta da Vila”, na 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Semana Ritmo e som”, do Instituto de Artes Unesp/ SP; no “Chá Cultural” do Sesc Carmo; “Jantar das Dez” no Clube Monte Líbano; por várias vezes no projeto de música e literatura “Trovas e Canções” do Sesc Pompéia; e também em espaços alternativos como: “Villagio Memória”, projeto de resgate de música brasileira do Villagio Café; “Dinorah, que saudade”, outro projeto em homenagem à música antiga; e em “Segundas Intenções”, projeto de performances artísticas.