29 de abr. de 2009

A EQUIPE "CHORA QUE PASSA"



Ficha Técnica

Músicos

Carol Bezerra (voz e textos);

São Paulo: Ítalo Perón (violão sete cordas); Adriano de Andrade (cavaco); Jaime
Prata (bandolim e flauta); Wellington Pimpa (percussão); Alexandre Messias (clarinete/
clarone).

Rio de Janeiro: Lucas Porto (violão sete cordas); Marcílio Lopes (bandolim); Oscar
Bolão (percussão); Rui Rezende (clarinete/ clarone).

Textos: "Abertura" de Daniel Costa; trechos de "Noel Rosa, uma biografia" de João
Máximo e Carlos Didier; trechos de poesias de Augusto dos Anjos; trechos de “As
dores do Mundo" e os “Aforismos para a Sabedoria da vida" de Schopenhauer; "Pavana
para Aracy de Almeida em tempo de Samba" de Hermínio Bello de Carvalho e "Aracy
de Samba e de Almeida" (final) de Carol Bezerra.
Revisão de textos: Wilton Ormundo

Iluminação: Arthur Karbstein
Maquiagem: Jonathan Faria
Assessoria de Imprensa: Tany Souza
Direção Musical: Ítalo Perón
Produção Musical e Arranjos: Ítalo Perón
Produção Rio de Janeiro: Adriana Zonis
Produção São Paulo: Cris Bezerra
Programação Visual /Projeções: Rogério Testa (Icoé design)
Pesquisa de Imagens: Carol Bezerra e Rogério Testa
Pesquisa de Repertório: Carol Bezerra

Direção Geral, Cenário, Figurinos e Narrações: Daniel Costa.
Direção de Produção, Idealização e Roteiro: Carol Bezerra.

CRÍTICAS - CINEMA.. O FILME QUE DEU ORIGEM AO SHOW...



http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/criticaNoelPoetadaVila.htm
[editada]

"(...) Em “Noel – Poeta da Vila”, é interessante tentar identificar os sambistas, cantores e compositores que aparecem, antes de se identificarem. E eles são muitos: Ismael Silva, Wilson Batista, Cartola, Nilton Bastos, Vadico, Francisco Alves, Mário Reis, Mário Lago.
Dentre as artistas mulheres, a única retratada é Aracy de Almeida. Embora Marília Batista compor com Aracy a dupla de maiores intérpretes do autor, ela não aparece no filme. Carol Bezerra é outra bela surpresa do filme. Sua interpretação de Aracy de Almeida, (que nos anos 1950, fez ressurgir a obra de Noel para o público, ao gravar várias de suas músicas), é também marcante e bela presença em todo o filme – na cena em que vislumbra, de dentro de um bar, Noel passando de carro e já muito doente, é um comovente momento do filme. "



http://cinecartografo.wordpress.com/2008/01/06/cine-arte-mostra-a-vida-de-noel-rosa/

" (...) O filme acompanha não apenas a carreira musical de Noel, como também sua vida afetiva que, até morrer prematuramente de tuberculose, dividiu-se entre dois grandes amores: Lindaura, jovem operária com quem se casou, e Ceci, dançarina com quem manteve um caso tempestuoso. Como destaque vale ressaltar a presença no elenco da atriz santista Carol Bezerra, na vibrante interpretação da lendária Aracy de Almeida.
O filme está em cartaz no Cine Arte Posto 4, em Santos, às 16h, 18h30 e 21h até o dia 10 de janeiro. Clique aqui para ver o trailer, ou aqui para ver a programação completa da semana na Baixada Santista. "



http://www.partes.com.br/cultura/cinema/noelrosa.asp

"(...) Nesse filme, a deslumbrante atriz Camila Pitanga se destaca no papel da intrigante e sensual Ceci; e Rafael Raposo interpreta muito bem o poeta.
A atriz santista Carol Bezerra também marca presença, graças à sua belíssima voz, interpretando a cantora, famosa, Aracy de Almeida."

Nair Lúcia de Britto
Comentarista de Cinema





http://www.interney.net/blogs/rolleiflex/2008/01/11/noel_poeta_da_vila_de_ricardo_van_steen/#comments

"(...) Carol Bezerra, que interpreta Aracy de Almeida em Noel – Poeta da Vila, gostou tanto da experiência que a estendeu aos palcos. Hoje e no dia 25, a artista canta no show “Aracy de Samba e de Almeida”, em que interpreta canções de Noel Rosa, especialidade da "Araca". Será no Teatro Ópera Buffa, que fica na Praça Roosevelt, centro de São Paulo.
Carol lidera um projeto chamado “Chora Que Passa”, que pretende fazer um resgate da identidade cultural brasileira e de artistas que tiveram importância na década de 30.
No filme, ela canta muito bem."

por Alexandre Carvalho dos Santos.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u342051.shtml

"(...) Além de Rafael e de um repertório musical de embevecer ouvidos, o filme tem outros atrativos. Há a sempre bela Camila Pitanga como Ceci, o grande amor da vida de Noel, também cortejada por Mário Lago (Supla, divertido).
Sem falar na presença de uma cativante Aracy de Almeida (boa presença de Carol Bezerra). A Vila Isabel dos anos 20 também desfila nas telas de forma convincente."

CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

28 de abr. de 2009

SOBRE O PROJETO


Aracy Telles de Almeida gravou discos de destaque com obras de Ary Barroso, Lamartine Babo, e Babaú - Ciro de Souza. Era companheira de boemia de Noel Rosa. Treze anos após a morte de Noel, quando o compositor estava quase caindo no esquecimento, Aracy de Almeida o resgatou num primoroso álbum duplo que fez muito sucesso.

A partir da década de 70, além da “personagem de bofes azedos”, desbocada, que dava notas
baixas aos calouros, a artista se entregava às leituras das obras de Schopenhauer, Goethe,
Augusto dos Anjos; ouvia Wagner, cuidava de bichos de estimação, colecionava antiguidades
e obras de arte, citava Noel Rosa o quanto podia. Viveu entre amigos que figuravam desde
Hermínio Bello de Carvalho até prostitutas, por quem tinha muito respeito.
“Aracy de Samba e de Almeida” é um show cênico que resgata a trajetória da encantada
Araca, e integra o “Chora que Passa”, projeto criado pela atriz e cantora Carol Bezerra. A
proposta é desenvolver shows com repertório genuinamente brasileiro: samba, choro e maxixe,
com performances cênicas homenageando antigos compositores e intérpretes da música
popular Brasileira. O objetivo é resgatar nossa identidade cultural através destes artistas que
tiveram grande importância na década de 30, época rica em originalidade no fazer artístico, e
onde o conteúdo nacional era bem representativo.

Nos arranjos utiliza-se desde elementos tradicionais do “choro” até execuções performáticas,
tudo organizado e produzido por Ítalo Peron, e dirigido pelo experiente Sérvulo Augusto.
Poesias, humor, biografias e narrações dirigidas por Daniel Costa, permeiam as canções visando
uma inter-relação entre as linguagens musical, teatral e literária.

O nome “Chora que Passa” que batiza o projeto, é título de uma peça do “Teatro de Revista”,
gênero musical vindo da Europa no começo do século, que “abrasileirou-se” com Artur
Azevedo, e era o principal difusor da música nacional antes do rádio.

Desde 2000, o “Chora que Passa” vem conquistando lugar nos espaços culturais mais
diversificados na Grande São Paulo, tais como: projeto “Matinê no Municipal”, no Theatro Municipal de São Paulo; “Poetas, Músicos e Diletantes” do Sesc Pinheiros; por ocasião da pré-estréia do filme “Noel: Poeta da Vila”, na 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Semana Ritmo e som”, do Instituto de Artes Unesp/ SP; no “Chá Cultural” do Sesc Carmo; “Jantar das Dez” no Clube Monte Líbano; por várias vezes no projeto de música e literatura “Trovas e Canções” do Sesc Pompéia; e também em espaços alternativos como: “Villagio Memória”, projeto de resgate de música brasileira do Villagio Café; “Dinorah, que saudade”, outro projeto em homenagem à música antiga; e em “Segundas Intenções”, projeto de performances artísticas.